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Abastecimento de Água
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RESUMO CIENTÍFICO DE MUSCULAÇÃO Treinamento de força e gestação: uma revisão de literatura Fulano da Silva, Beltrano Albuquerque, Cristiano Ronaldo O treinamento de força (TF) ou também denominado de treinamento contra resistência ou, ainda, musculação, trata-se de um método sistematizado realizado a partir de uma série de exercícios com variáveis manipuláveis, executados contra resistências (Rodrigues, 2022), tendo como objetivo a melhoria do desempenho, aumento de força, hipertrofia, resistência da força, bem como auxilio na coordenação e equilíbrio motor (Rodrigues, 2021; Sena, 2021). Sendo assim, o TF tem como objetivo principal a melhoria do trofismo musculoesquelético e desencadeamento de efeitos metabólicos positivos à saúde em geral (Pereira; Eustáquio; Pimentel, 2023), por meio da exigência à musculatura em movimentar-se, contra força oposta. A prática do treinamento de força pode ser importante ferramenta para a melhoria da preparação física, disciplina e hábito de vida saudável, inclusive para gestantes (Ribeiro; Andrade; Nunes, 2022; Rodrigues, 2021 apud Simón, 2007). Nesse sentido, tratando-se da gestação, é sabido que diversas mudanças e adaptações fisiológicas e físicas ocorrem no corpo da mulher, requerendo da mesma maiores cuidados relacionados à sua saúde, de forma a manter a gestação saudável (Schiavinati et al., 2022). Tais mudanças decorrem, sobretudo, de alterações hormonais, principalmente relacionadas ao excesso de estrogênio e progesterona (Rodrigues, 2021 apud Montenegro, 2014; Giacopini et al., 2016), e consequente aumento de volume sanguíneo, tendo maior fluxo em órgãos como o útero e rins (Nascimento, 2021 apud Santos, 1998). Ainda, observa-se ganho de peso, alteração da mecânica corporal, do centro de gravidade e postura e dos sistemas cardiorrespiratório e musculoesquelético, bem como alterações metabólicas em geral (Nascimento, 2021 apud Oliveira et al., 2019). Quanto ao treinamento de força à gestantes, os princípios para a prescrição dos exercícios não se divergem dos adotados na população geral, devendo ser realizada avaliação clínica adequada, a fim de garantir que a gestante não tenha contraindicações para a prática. Dentre os benefícios observados ao que concerne a tal prática, podem-se destacar: controle ponderal, melhora do retorno venoso, aumento de fluxo sanguíneo placentário, redução de dores e do riscos de diabetes gestacional, melhor recuperação pós-parto, melhorias na postura, maior flexibilidade, redução do ganho de peso excessivo e retenção pós-parto, bem como aumento de força muscular e alívio do estresse e ansiedade (Ribeiro; Andrade; Nunes, 2022 ; Sena, 2021 apud Montenegro, 2014). Ao se tratar de mulheres praticantes de TF antes da gestação, o recomendado é que se mantenha a mesma atividade. No entanto, é necessário evitar a posição supina, esta associada a síndrome da hipotensão supina, a qual trata-se da compressão da veia cava pelo útero, fazendo com que o retorno venoso seja reduzido (Sena, 2021 apud Montenegro, 2014), levando a quadros de hipotensão, bradicardia e síncope (Pereira; Eustáquio; Pimentel, 2023 apud Picon; Ampoa, 2005). Quanto as recomendações, sugere-se que o TF seja prescrito em uma frequencia de 3 a 4 vezes por semana, com duração de em média 30 a 60 minutos, com manutenção da frequencia cardíaca de no máximo 60 a 80% da frequencia cardíaca máxima (Pereira; Eustáquio; Pimentel, 2023 apud Lima; Oliveira, 2005). Conforme aponta Ferreira e Joisten (2021), o treinamento de força deve ser realizado na maioria dos dias da semana, ou ainda, todos os dias, em intensidade moderada. Quando praticado 3 vezes por semana, o indicado é que tenha duração de 25 minutos em intensidade leve a moderada e não superior a 40 minutos quanto em intensidades mais elevadas (Ferrari; Joisten, 2021). Além disso, é indicado o teste de fala, onde a gestante deve ser capaz de conversar enquanto realiza o treinamento (Ferrari; Joisten, 2021). A pratica, ainda, previne a ocorrência de doenças crônicas, em razão da menor insulina circulante e menor pressão arterial (Santos et al., 2021), o que faz com que o risco de desenvolvimento de diabetes tipo 2 seja reduzido, o que se torna importante tanto para a gestante quanto para o feto, prevenindo que este desenvolva a doença futuramente (Rabelo; Souza, 2021 apud Barakat et al., 201; 11 apud Smith et al., 2017). Tratando-se da intensidade do treinamento, é desaconselhada a prática de exercícios extenuantes e aqueles cujo trauma musculoesquelético é mais passível de ocorrer. Durante o período gestacional, há possibilidade de desenvolvimento de quadros de incontinência urinaria ou fecal, e, portanto, é interessante que sejam trabalhados exercícios capazes de fortalecer o assoalho pélvico (Pereira; Eustáquio; Pimentel, 2023). No primeiro trimestre da gestação recomenda-se realizar exercícios com envolvimento de grandes grupos musculares, baixa carga e maior número de repetições, ao passo que no segundo trimestre o ideal é que o cuidado seja aumentado, a fim de evitar a síndrome da hipotensão supina (Pereira; Eustáquio; Pimentel, 2023 apud Nascimento, 2014), sendo esse o período o recomendado para que gestantes não praticantes iniciem a prática do TF. Por consequência das limitações anatômicas e funcionais, o terceiro trimestre tem naturalmente, a redução da intensidade do treinamento, devendo ser adaptado as novas limitações (Pereira; Eustáquio; Pimentel, 2023 apud Cilarbudler et al., 2022). Independentemente do período gestacional, é importante a observância da temperatura do ambiente, preconizando a prática em horários e locais mais arejados, devendo o treinamento ser interrompido caso se observe qualquer grau de estresse térmico (Rodrigues, 2021). Ao que concerne ao papel do educador físico, é importante que a prescrição dos exercícios seja ainda mais cuidadora, sobretudo em razão da possibilidade de redução do oxigênio a medida que os exercícios são realizados, o que pode gerar hipóxia (Sena, 2021). Sendo assim, é importante que o profissional tenha conhecimento acerca das alterações passíveis de ocorrer durante a prática, bem como as alterações anatômicas que ocorrem no corpo da mulher durante a gestação, de forma que o treinamento não afete, de forma negativa, a saúde da grávida e do feto (Sena, 2021 apud Silva Filho, 2012). Nesse contexto, é de suma importância que o profissional observe variáveis como a escolha do exercício e/ou equipamento, ordem em que serão realizados, volume, intensidade, peso e repetições, bem como a frequência, intervalo e controle de carga (Sena, 2021 apud Deus, 2019; Santos et al., 2021). Ainda, se torna interessante o diálogo do profissional com o médico responsável pela gestante, para melhor acompanhamento, tornando a prática ainda mais segura (Sena, 2021). APLICAÇÕES PRÁTICAS ● O treinamento de força para gestantes visa a melhoria da saúde tanto da gestante quanto do feto, de forma a prevenir complicações de saúde e no parto. ● Deve atentar-se variáveis como frequência, intensidade, repetições e carga, além das limitações anatômicas de cada trimestre da gestação, evitando exercícios que imponham a posição supinada. Recomenda-se 3 a 5 dias na semana. ● O TF deve ser prescrito com intensidade, preferencialmente, moderada, com duração não superior a 40 minutos, sendo mantido em cerca de 30 a 60% da FCR. REFERÊNCIAS FERRARI, Nina; JOISTEN, Christine. Impact of physical activity on course and outcome of pregnancy from pre-to postnatal. European Journal of Clinical Nutrition, 75: 1698- 1709, 2021. Disponível em: https://www.nature.com/articles/s41430-021-00904-7 . Acesso em 8 de agosto de 2024. NASCIMENTO, Thiago Pereira do. Orientadora: Clistênia Prudenciana Diniz. Efeitos do treinamento de força para mulheres no período gestacional. Trabalho de conclusão de curso, bacharelado em educação física. PUC Goiás. Goiás, 2021. Disponível em: https://repositorio.pucgoias.edu.br/jspui/handle/123456789/2876. Acesso em 6 de agosto de 2024. PEREIRA, Geovana de Paula; EUSTÁQUIO, José Martins Juliano; PIMENTEL, Vinícius Aparecido Souza. Treinamento de força na gestação, cap. 36, In: Medicina do Exercício e do Esporte: evidências científicas para uma abordagem multiprofissional – 2 ed. Guarujá- SP: Editora Científica, 2023. Disponível em: https://www.editoracientifica.com.br/books/chapter/treinamento-de-forca-na-gestacao. Acesso em 7 de agosto de 2024. RABELO, Caroline Miranda; SOUZA, Mateus Diógenes Silva de. Orientador: Ricardo Flávio de Araújo de Souza. Relação entre treinamento de força e lombalgia em gestantes. Trabalho de conclusão de curso, bacharelado em educação física. Universidade de Brasília – UnB. Brasília – DF, 2021. Disponível em: https://bdm.unb.br/handle/10483/30270. Acesso em 7 de agosto de 2024. RIBEIRO, Maria Margarida; ANDRADE, Ana; NUNES, Inês. Physical exercise in pregnancy: benefits, risks and prescription. J. Perinat Med, 50(1): 4-17, 2022. Disponível em: https://www.degruyter.com/document/doi/10.1515/jpm-2021-0315/html. Acesso em 7 de agosto de 2024. RODRIGUES, Daniele Cristine Boelter. Orientador: Iberê M. Kostrycki. Abordagens atuais de treinamento de força para gestantes. Trabalho de conclusão de curso, bacharelado em educação física. Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – UNIJUI. Santa Rosa, 2021. Disponível em: https://bibliodigital.unijui.edu.br/items/81f9d646-7517-4c35-87bc-a2d9051b9560. Acesso em 5 de agosto de 2024. RODRIGUES, Lucas Gomes. Orientadora: Ma. Amanda Isadora Santos Ribeiro. Relação do treinamento de força sobre as dores nas costas em gestantes, uma revisão sistemática. Monografia, Especialidade em musculação e sistema de treinamento em academias. Belo Horizonte, 2022. Disponível em: https://repositorio.ufmg.br/handle/1843/61370. Acesso em 7 de agosto de 2024. SANTOS, Givanildo de Oliveira; REZENDE, Daniela Máxima de; SOUZA, Raquel Borges de; NETO, Sebastião Pereira Cardoso; SILVA, Sebastião Lobo da. Efeitos da musculação e da hidroginástica na gestação – Revisão de literatura. Research, Society and Development, v.10, n.9, 2021. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/17981. Acesso em 6 de agosto de 2024. SCHIAVINATI, Thaís Santos; HONÓRIO, Weivid Ferreira; ZANACHI, João Aldo; CARNEIRO, Maria Magdalena Cândida e Paula. A prática da musculação no período gestacional. Anais 13 Fórum Científico UNIFUNEC: Educação, Ciência e Tecnologia, v.13, n.13. Santa Fé do Sul – SP, 2022. Disponível em: https://seer.unifunec.edu.br/index.php/forum/article/view/5696. Acesso em 7 de agosto de 2024. SENA, Ana Clara Fernandes. Respostas fisiológicas da ginástica e do treinamento contra resistido em gestantes. Trabalho de conclusão de curso, graduação em Educação Física. Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Goiânia, 2021. Disponível em: https://repositorio.pucgoias.edu.br/jspui/handle/123456789/2715. Acesso em 7 de agosto de 2024.
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A prática do treinamento de força pode ser importante ferramenta para a melhoria da preparação física, disciplina e hábito de vida saudável, inclusive para gestantes (Ribeiro; Andrade; Nunes, 2022; Rodrigues, 2021 apud Simón, 2007). Nesse sentido, tratando-se da gestação, é sabido que diversas mudanças e adaptações fisiológicas e físicas ocorrem no corpo da mulher, requerendo da mesma maiores cuidados relacionados à sua saúde, de forma a manter a gestação saudável (Schiavinati et al., 2022). Tais mudanças decorrem, sobretudo, de alterações hormonais, principalmente relacionadas ao excesso de estrogênio e progesterona (Rodrigues, 2021 apud Montenegro, 2014; Giacopini et al., 2016), e consequente aumento de volume sanguíneo, tendo maior fluxo em órgãos como o útero e rins (Nascimento, 2021 apud Santos, 1998). Ainda, observa-se ganho de peso, alteração da mecânica corporal, do centro de gravidade e postura e dos sistemas cardiorrespiratório e musculoesquelético, bem como alterações metabólicas em geral (Nascimento, 2021 apud Oliveira et al., 2019). Quanto ao treinamento de força à gestantes, os princípios para a prescrição dos exercícios não se divergem dos adotados na população geral, devendo ser realizada avaliação clínica adequada, a fim de garantir que a gestante não tenha contraindicações para a prática. Dentre os benefícios observados ao que concerne a tal prática, podem-se destacar: controle ponderal, melhora do retorno venoso, aumento de fluxo sanguíneo placentário, redução de dores e do riscos de diabetes gestacional, melhor recuperação pós-parto, melhorias na postura, maior flexibilidade, redução do ganho de peso excessivo e retenção pós-parto, bem como aumento de força muscular e alívio do estresse e ansiedade (Ribeiro; Andrade; Nunes, 2022 ; Sena, 2021 apud Montenegro, 2014). Ao se tratar de mulheres praticantes de TF antes da gestação, o recomendado é que se mantenha a mesma atividade. No entanto, é necessário evitar a posição supina, esta associada a síndrome da hipotensão supina, a qual trata-se da compressão da veia cava pelo útero, fazendo com que o retorno venoso seja reduzido (Sena, 2021 apud Montenegro, 2014), levando a quadros de hipotensão, bradicardia e síncope (Pereira; Eustáquio; Pimentel, 2023 apud Picon; Ampoa, 2005). Quanto as recomendações, sugere-se que o TF seja prescrito em uma frequencia de 3 a 4 vezes por semana, com duração de em média 30 a 60 minutos, com manutenção da frequencia cardíaca de no máximo 60 a 80% da frequencia cardíaca máxima (Pereira; Eustáquio; Pimentel, 2023 apud Lima; Oliveira, 2005). Conforme aponta Ferreira e Joisten (2021), o treinamento de força deve ser realizado na maioria dos dias da semana, ou ainda, todos os dias, em intensidade moderada. Quando praticado 3 vezes por semana, o indicado é que tenha duração de 25 minutos em intensidade leve a moderada e não superior a 40 minutos quanto em intensidades mais elevadas (Ferrari; Joisten, 2021). Além disso, é indicado o teste de fala, onde a gestante deve ser capaz de conversar enquanto realiza o treinamento (Ferrari; Joisten, 2021). A pratica, ainda, previne a ocorrência de doenças crônicas, em razão da menor insulina circulante e menor pressão arterial (Santos et al., 2021), o que faz com que o risco de desenvolvimento de diabetes tipo 2 seja reduzido, o que se torna importante tanto para a gestante quanto para o feto, prevenindo que este desenvolva a doença futuramente (Rabelo; Souza, 2021 apud Barakat et al., 201; 11 apud Smith et al., 2017). Tratando-se da intensidade do treinamento, é desaconselhada a prática de exercícios extenuantes e aqueles cujo trauma musculoesquelético é mais passível de ocorrer. Durante o período gestacional, há possibilidade de desenvolvimento de quadros de incontinência urinaria ou fecal, e, portanto, é interessante que sejam trabalhados exercícios capazes de fortalecer o assoalho pélvico (Pereira; Eustáquio; Pimentel, 2023). No primeiro trimestre da gestação recomenda-se realizar exercícios com envolvimento de grandes grupos musculares, baixa carga e maior número de repetições, ao passo que no segundo trimestre o ideal é que o cuidado seja aumentado, a fim de evitar a síndrome da hipotensão supina (Pereira; Eustáquio; Pimentel, 2023 apud Nascimento, 2014), sendo esse o período o recomendado para que gestantes não praticantes iniciem a prática do TF. Por consequência das limitações anatômicas e funcionais, o terceiro trimestre tem naturalmente, a redução da intensidade do treinamento, devendo ser adaptado as novas limitações (Pereira; Eustáquio; Pimentel, 2023 apud Cilarbudler et al., 2022). 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Nesse contexto, é de suma importância que o profissional observe variáveis como a escolha do exercício e/ou equipamento, ordem em que serão realizados, volume, intensidade, peso e repetições, bem como a frequência, intervalo e controle de carga (Sena, 2021 apud Deus, 2019; Santos et al., 2021). Ainda, se torna interessante o diálogo do profissional com o médico responsável pela gestante, para melhor acompanhamento, tornando a prática ainda mais segura (Sena, 2021). APLICAÇÕES PRÁTICAS ● O treinamento de força para gestantes visa a melhoria da saúde tanto da gestante quanto do feto, de forma a prevenir complicações de saúde e no parto. ● Deve atentar-se variáveis como frequência, intensidade, repetições e carga, além das limitações anatômicas de cada trimestre da gestação, evitando exercícios que imponham a posição supinada. Recomenda-se 3 a 5 dias na semana. ● O TF deve ser prescrito com intensidade, preferencialmente, moderada, com duração não superior a 40 minutos, sendo mantido em cerca de 30 a 60% da FCR. REFERÊNCIAS FERRARI, Nina; JOISTEN, Christine. Impact of physical activity on course and outcome of pregnancy from pre-to postnatal. European Journal of Clinical Nutrition, 75: 1698- 1709, 2021. Disponível em: https://www.nature.com/articles/s41430-021-00904-7 . Acesso em 8 de agosto de 2024. NASCIMENTO, Thiago Pereira do. Orientadora: Clistênia Prudenciana Diniz. Efeitos do treinamento de força para mulheres no período gestacional. Trabalho de conclusão de curso, bacharelado em educação física. PUC Goiás. Goiás, 2021. Disponível em: https://repositorio.pucgoias.edu.br/jspui/handle/123456789/2876. Acesso em 6 de agosto de 2024. PEREIRA, Geovana de Paula; EUSTÁQUIO, José Martins Juliano; PIMENTEL, Vinícius Aparecido Souza. 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Research, Society and Development, v.10, n.9, 2021. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/17981. Acesso em 6 de agosto de 2024. SCHIAVINATI, Thaís Santos; HONÓRIO, Weivid Ferreira; ZANACHI, João Aldo; CARNEIRO, Maria Magdalena Cândida e Paula. A prática da musculação no período gestacional. Anais 13 Fórum Científico UNIFUNEC: Educação, Ciência e Tecnologia, v.13, n.13. Santa Fé do Sul – SP, 2022. Disponível em: https://seer.unifunec.edu.br/index.php/forum/article/view/5696. Acesso em 7 de agosto de 2024. SENA, Ana Clara Fernandes. Respostas fisiológicas da ginástica e do treinamento contra resistido em gestantes. Trabalho de conclusão de curso, graduação em Educação Física. Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Goiânia, 2021. Disponível em: https://repositorio.pucgoias.edu.br/jspui/handle/123456789/2715. Acesso em 7 de agosto de 2024.